quinta-feira, 16 de junho de 2011

Renascimento e Educação

O Homem Vitruviano, de Leonardo DaVinci: símbolo do humanismo
"Como uma reação ao feudalismo teocrático, o burguês do renascimento volveu os olhos para a Antiguidade" (Ponce, capitulo IV, pp.110).
No Renascimento surgiu o HUMANISMO (filosofia que rompe com a teologia - teocentrismo - para colocar o antropocentrismo - "homem no centro"). 

Assim, como na filosofia, a EDUCAÇÃO sofria alterações, seguindo suas novas correntes.
Nessa época, começava o conflito entre Pedagogia da Essência e Pedagogia da Existência.
"Na época do renascimento, a Pedagogia da Essência desenvolveu-se ainda mais" (Suchodolski, Capítulo III).

Em autor representante dessa corrente foi ERASMO DE ROTERDÃ, que acreditava que a educação deveria desenvolver o que era da natureza humana.
A grande questão filosófica da época era: deve o homem se submeter à tradições e autoridades, como a Igreja, ou deve 'buscar em si próprio o sentido da sua fé e as normas de sua vida?' (Suchodolski, pp24). Percebe-se que o homem pode não ter uma Essência, mas estar em constante TRANSFORMAÇÃO.

"Um começo de renovação pedagógica foi notado na preocupação com 'os direitos e necessidades da criança'" (Suchodolski, pp.26), com DaFELTRE, que influenciou a Pedagogia humanitária.

MONTAIGNE mostrava ideias da Pedagogia da Existência em suas obras, onde criticava a escolástica e mostrava a relação da educação com a VIDA REAL do homem.

Ou seja, quanto a filosofia da EDUCAÇÃO, surgia o conflito entre Pedagogia da Essência e da Existência, JUNTAMENTE com o conflito da Igreja com a filosofia renascentista, JUNTAMENTE com o conflito da burguesia ascendente e os então controladores do Estado (Igreja + nobres).

Porém, mesmo com o fortalecimento da Pedagogia da Existência, a da Essência também se fortalecia. Assim como, no contexto histórico, a REFORMA  e o PAGANISMO se fortaleciam  e contra eles,  a CONTRA-REFORMA (Inquisição).





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